Entrada. Porta com sensor de presença me detectou e abriu. Ufa!
Cena: uma ampla sala em formato "L", ambiente clean, o mais claro possível. Cadeiras de espera guichês de atendimento e mais cadeiras de espera. Nenhum balcão de informações.
Enfim descubro que devo pegar a senha em uma maquinazinha com algumas opções e tantos outros botões. Aperto um deles e ela imprime um papel com o número 227.
Pouco mais de 30 minutos depois o mostrador eletrônico me chama. Faço a ficha no guichê de número 7. O funcionário me manda esperar no segundo conjunto de cadeiras, com a mesma senha.
Quase 30 minutos mais tarde, novamente a paciente 227 é chamada. Entro numa sala pequena, lá estamos eu, o operador de raio-x e, de novo, uma máquina - desta vez um pouco maior.
- Deita de barriga para baixo e coloca o queixo no papelzinho.
1 minuto depois.
- Agora coloca a testa.
Mais 1 minuto.
- Vira o rosto pra esse lado e põe a bochecha na mesa.
Outro minuto.
- Pode sentar ali que eu vou ver se saiu tudo certo... Pronto, a senhora pode retirar o exame amanhã. Obrigado, tenha um bom dia!
Saída. Agora tive que esperar a porta me detectar, afinal, ainda não me acostumei com a idéia de ser fantasma.
Viva a tecnologia a favor da saúde!
AdeBatista
quinta-feira, 24 de julho de 2008
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário